quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Juiz

Ouço meus passos matraqueando
na calçada de uma noite vazia
depois de mais um belo dia
onde o sol me fez companhia.

O silêncio segue meus passos
alcança-me e ultrapassa-me
querendo provar que o homem
é culpado da vida, mas não é.

Nesse julgamento quase voraz
a testemunha é a solidão
constante em meu coração
não me compromete, só ocupa.

O juiz é o cálido sentimento
que se aloja em meu peito
recusando-se a sair daqui
até para seguir meus passos.

Julgamento

"Sim, hoje é o Dia do Julgamento. Ele ocorrerá para que dias brilhantes existam no futuro. O grande poder que nós, a Ordem, estamos para conquistar...irá levar toda a vida do planeta ao mundo vazio que meu Lorde deseja."
Dedico este poema para o meu namorado Felipe que foi minha inspiração !!! =D


Ele ...
A doce luz da lua
Brilha la no ceu
Ela nao tinha alegria
Ela estava em desespero
Pra onde olhava so via desilusao
Pra onde ia, somente se perdia
Ele era insistente
Ele lhe trazia esperança
Ele tinha os olhos em chamas
E ela um coraçao congelado
Pensava nos sonhos,
Mas qria fugir
Entao ele foi a buscar,
No vale das lagrimas
Onde o ar é frio
E o cheiro é puro veneno
Ele a trouxe de volta,
E em seus braços
Ela quiz sempre ficar !!

Coração Frio

"Sempre que o homem enfrenta sua dor, mais ele chora por isso...e mais frio seu coração fica."

Gritos...

Na névoa do anoitecer
As presenças da noite se aproximam...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores

A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor...

Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.

Nem o prazer que crio.

Na escuridão permaneço
Vivendo nesse escuro medo
Todos estão a me observar
O amor que sinto me protege por nada me amar
O medo se transforma em ódio
Para que eu descubra o que tenho que buscar...

Que mais posso esperar de tudo isso?
Das lágrimas busco o sorriso...
Do peso em meu coração busco a paz
O simples beijo que dou,
Desperta meu imortal desejo do fatal beijo dar
E nesse fim de mais uma vida
O que terei eu de amar?

Poet & Mekare



Não sei mais o que é dor
e o que é amor
pois hoje estou em torpor
não sinto mais o cheiro daquela flor
já que a muito fui abracado por meu senhor
agora vejo surgir uma nova flor
carregada de odio e rancor
a prole se levantou contra seu senhor...
so estou em torpor
pra não sentir essa dor
que antes era amor
prole minha, como se justificar ao nosso senhor?
Cain nosso grande criador
que ja passou uma vez por essa dor
e jurou que na proxima sairia de seu torpor
para julgar e matar cada traidor.

Abaixo Nas Sombras

Abaixo, nas sombras,
algo troca,
Corda de rosas
Presentes quebrados.
Eu entendi sua dor
Como um sonho trançado,
Eu entendi seu nome
Como um grito calculado
Mas alguém disse,
"Não esteja tão seguro -
Porque o Homem Vampiro
Está a sua porta".
Abaixo da Montanha,
Saltando do navio
Ele é um pouco mais
Que um deslize Freudiano.
Corda de rosas,
Trocas de visão
Tempo para entrar e
Reivindicar esses presentes.

Cruzes e Espada

Estou numa noite fria, noite negra,
sei que preciso me alimentar,
e enquanto caço, e ouço os gritos,
tento beber sem nunca pensar

Pesadelos enquanto durmo,
com as pessoas que já matei,
em nome de minha fome, o sangue.
Parar? Não acham que eu já não tentei?

Cruzes e espadas, esperando para nos matar,
em nome de um Deus Ebreu, que morreu para nos salvar,
não sei se choro, não sei se grito,
eu já não sei no que acredito,
apenas fico aqui esperando,
imerso nessa escuridão.

E eu espreitando, nessa noite escura,
que quanto mais fria, mais perdura,
esperando nessa terra insana,
caçando de noite como um animal,
esperando o fim dessa guerra,
que perdura entre o bem e o mal.

Estou, numa noite fria, noite negra,
um manto que por mais que sujo,
ele me aconchega,
pois sou o filho das trevas,
e ela é uma mãe que não me renega.

Lutando em meio desta não- vida,
esperando alguém para me salvar,
talvez a cruz e a espada,
possam com minha dor acabar.

Amaldiçôo minha existência,
maldita minha vida Imortal,
não, não peço a sua clemência,
apenas aguardo-a até o final.

O Vampiro

Tu que, como uma punhalada,
Em meu coração penetraste,
Tu que, qual furiosa manada
De demônios, ardente, ousaste,

De meu espírito humilhado,
Fazer teu leito e possessão
- Infame à qual estou atado
Como o galé ao seu grilhão

Como ao baralho o jogador,
Como à carniça o parasita,
Como à garrafa o bebedor
- Maldita sejas tu, maldita!

Supliquei ao gládio veloz
Que a liberdade me alcançasse,
E ao veneno, pérfido algoz,
Que a covardia me amparasse.

Ai de mim! Com mofa e desdém,
Ambos ma disseram então:
"Digno não és de que ninguém
Jamais te arranque à escravidão,

Imbecil! - se de teu retiro
Te libertássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu vampiro!

Ciclo Imortal

Finalizando o meu eterno ciclo
Vejo o que não posso mais ter
Não mais amo, não mais sinto
Vivo a morte em meu sofrer

A vida eu sugo
Buscando o prazer no elixir dessa mundana vida
O mal eu sou
Ao fugir da paz que almejo

Os traços eu confundo nessa escuridão
O que me cerca são apenas sombras, e morte
Os dias se passaram e eu nunca mereci o fim
O meu tempo se foi e todos os pensamentos se anularam
Amando, eu descobri que somente eu poderia me criar
E eternamente me recriar após um simples fim

Corpo leve que possuo
Peso que tenho que carregar
Minha alma está condenada
E o meu fim eu vivo a buscar

Fui o mais belo imortal
Sempre existi consciente em mim
Lágrimas de sangue dos meus olhos rolaram
Quando eu criei o meu fim...
Me recriei em mim buscando um novo fim
Que nunca tive, mesmo criando uma prole pra mim
Da morte surgiu a morte sem nunca se ter um fim!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Vampirismo...

Vampirismo...







1 - Vampiro: s.m No folclore eslavônico medirional, o espírito de uma pessoa morta, ou um corpo revivido por um espírito mau. Os vampiros saem de túmulos à noite para sugar o sangue humano. Na literatura dos séculos XIX e XX - em E.T.A Hoffman e Gogol por exemplo - os vampiros assumiram um caráter cada vez mais demoníaco: basta lembrar a figura cinematográfica de Drácula. || No dicionário filosófico de Voltaire vampiros são corpos que saem das suas campas de noite para sugar o sangue dos vivos, nos seus pescoços ou estômagos, regressando depois aos seus cemitérios. || (Fig.) Aquele que enriquece a custa alheia e/ou por meios ilícitos. || (Fig.) Aquele que explora os pobres em beneficio próprio. || Bras. Designação de morcego hematofago, demondontídeo, especialmente Desmodus rotundus, de colocarção castanho-parda, transmissor de raiva aos animais bovinos que ocasionalmente suga homens, retirand pequena quantidade de sangue.

2 - Vampirismo: s.m Absorção deliberada das forças físicas ou psíquicas. || Crença nos vampiros.|| Fig. Avidez demasiada || Qualidade de vampiro ou vamp.

Introdução
As lendas e mitos em torno da figura dos vampiros e umd estes mitos constantes que aparecem de forma independente e insuspeita no imaginário de diversos povos. Talvez sua origem seja baseada em um antigo mito de que através do beijo seria possível apoderar-se da vida e da alma de outra pessoa; a exemplo de muitos povos africanos que acreditavam que o beijo era algo diabólico e que a pessoa beijada poderia ter sua alma absorvida se permitisse ser beijada. Entre os antigos astecas havia essa mesma alusão ao beijo, entretanto o mesmo não era considerado demoníaco, e sim uma forma de canibalização que simbolizava a oferta ritual da pessoa a ser sacrificada aos deuses. O sangue também tem um forte valor simbólico em diversas culturas: significa vida, paixão, poder, força, e também carrega consigo uma série de tabus e interditos. É difícil afirmar quando surgiram as primeiras histórias, pois aparecem referências desde a Grécia antiga.

Assim presente no folclore de muitas culturas, o vampiro ganhou vida eterna através da literatura a partir do início do século XIX. Autores como Hoffman e Gogol também contribuíram com o mito. Drácula, de Bram Stoker, foi editado em 1897 e, desde então, jamais deixou de ser publicado.